quinta-feira, 16 de julho de 2009

O que prioriza o Humanismo

A Gestalt foi agregada ao humanismo pela sua visão holística do homem, sendo importante campo da psicologia, na forma de Gestalt-terapia. Mas foi Carl Rogers, um psicanalista americano, um dos maiores exponenciais da obra humanista. Depois de anos a finco praticando psicanálise, notou que seu estilo de terapia se diferenciara muito da terapia psicanalítica. Ele utilizava outros métodos, como a fala livre, com poucas intervenções, e o aspecto do sentimento, tanto do paciente, como do terapeuta. Deu-se conta de que o paciente era detentor de seu tratamento, portanto não era passivo, como passa a idéia de paciente, denominando então este como cliente. Era a terapia centrada no cliente (ou na pessoa). Seus métodos foram usados nos mais vastos campos do conhecimento humano, como nas aulas centradas nos alunos. Apresentou três conceitos, que seriam agregados posteriormente para toda a psicologia:
Congruência (ser o que se sente, sem mentir para si e para os outros), a Empatia (capacidade de sentir o que o outro quer dizer, e de entender seu sentimento), e a Aceitação Incondicional (aceitar o outro como este é, em seus defeitos, angústias, etc.). Erik Erikson, também psicanalista, trouxe seu estudo sobre as oito fases psicossociais, em detrimento às quatro fases psicossexuais de Freud, onde todas as fases eram interdependentes, e não necessariamente determinam as fases posteriores; para ele o homem sempre irá se desenvolver, não parando na primeira infância. Viktor Frankl, com sua logoterapia, veio a acrescentar os aspectos da existência humana, e do sentido da vida, onde um homem, quando sente um este vazio de sentido na vida, busca auxílio pois não se sente confortável em viver sem sentido ou ideais. Diz também que eventos muito fortes podem adiantar a busca pelo sentido da vida. Tais eventos podem criar desconforto, trauma intenso, mas podem criar um aspecto de fortaleza no indivíduo.
O humanismo gestáltico focaliza no homem como detentor de liberdade, escolha, sempre no presente.

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