A teoria da Gestalt desenvolveu-se como protesto contra a análise atomística vigente no final do século 19. A análise atomística tentava compreender a experiência da pessoa de forma que os elementos dessa experiência eram reduzidos aos seus componentes mais simples, sendo que cada componente era analisado separadamente dos outros e, a experiência total era entendida como uma soma destes componentes.
Friedrich Perls, psicanalista alemão iniciou este desmembramento com a teoria de Freud nos ano 50, onde definia a saúde e a maturidade psicológicas como sendo a capacidade de emergir do apoio e da regulação ambientais para um auto-apoio e uma auto-regulação.
O processo terapêutico representa um esforço na direção desta emergência. O elemento crucial no auto-apoio e na auto-regulação é o equilíbrio. Uma das proposições básicas da teoria da Gestalt é que todo organismo possui a capacidade de realizar um equilíbrio ótimo consigo e com seu meio. As condições para realizar este equilíbrio envolvem uma conscientização desobstruída da hierarquia de necessidades. (do www.psiqweb.med.br)
Hoje, a terapia gestáltica é uma contribuição latente na reconstrução de um indivíduo fragmentado, partido em pedaços chamados de "conflitos" e bloqueios para o crescimento psicológico sustentável. Ao meu ver, é a forma mais realística de enfrentamento de situações neuróticas.
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