domingo, 20 de setembro de 2009

O túnel

A missão clínica é uma das mais dignas e heróicas que há. Não vejo minha vida pregressa distante da área clínica. Pelo contrário. De cabeça (corpo e alma) a direção ao túnel que há de ser, imperioso e denso, na busca por melhorias das condições humanas.
Desde março deste ano venho atendendo clientes com problemas e queixas diversas. Há o compromisso do ajustamento, da solidez ao que está líquido e disforme, da contribuição pela reconstrução do todo. Esses clientes passam por situações que envolvem "desilusões amorosas, baixa-estima, crises existenciais, distúrbios crônicos do sono, fobias diversas, despreparo ao lidar com emoções negativas, caminhos íngremes da puberdade e suas fases no universo feminino, transtornos de personalidade, sintomas de esquizofrenia, alucinação e delírios, psicose em alguém que se diz a reencarnação de Lúcifer...".
Agora, um novo desafio: um cliente (com melhor denominação de paciente), do sexo masculino, 30 anos, com duas tentativas de suicídio em sua história. O túnel terá seu encaminhamento. Grande desafio. A luta continua. Eu, a Gestalt, a Gestalt e eu.

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